sábado, 7 de fevereiro de 2009

Serão os parceiros de cama substitutos para o romantismo?

"Não sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo me quer bem." Ah, meus 14 anos! O período da minha vida que não foi maculado pelas angústias, frustrações e responsabilidades que implica uma vida sexual. Caro leitor, eu vou lhe contar um segredo! Aos 15 anos, eu descobri-me gay e, aos 16, fui maculado pelos prazeres da carne. E ainda por cima numa escada de incêndio de condomínio com um cara de 24 anos que não sabia o que estava fazendo. Nem preciso dizer o quão horrível e desprazeroso foi! Depois disso, houve um cara de aproximadamente 30 anos com o qual eu tive um caso puramente sexual durante dois anos e um carinha que transei só uma vez. Em suma, minhas experiências sexuais foram poucas e terríveis. Nunca consegui apreciar o sexo e sempre tive que "terminar sozinho", pois nunca pensaram no meu prazer. Bem, vamos voltar ao carinha de aproximadamente 30 anos. Este se tornou meu parceiro de cama durante dois anos e ficou quase um ano sem me procurar. Desde então eu recorro a sites de relacionamentos para encontrar alguém com quem eu possa vivenciar algo real, sem neuras, sem a "exaltação" do sexo e essas coisas. Em suma, um namorado. Mas, é claro, nunca encontrei alguém assim nesses sites de relacionamentos e, infelizmente, a noite não é uma opção para mim. Com certeza, há pessoas como eu que vivem a mesma situação todos os dias. E tem que recorrer à "solução-reserva", o parceiro de cama. Quando não se tem um relacionamento real, avassalador, que te mude por completo, a única opção é transar com alguém só para ter com quem transar? O que aconteceu com as juras de amor, os presentes, as cartas, as serenatas e todas as coisas românticas que um casal faz, mesmo que seja falso como Carrie escreveu tão bem na postagem anterior? Eu discordo dela em partes. Quando vivemos situações românticas, nos sentimos bem e nossa auto-estima se eleva cada vez mais. Talvez estes saibam o que realmente importa para uma pessoa. A falta de romance faz com que acreditemos em promessas falsas de amor eterno quando a verdadeira intenção é "amor até que meu tesão acabe". Após brigas, separações ou até mesmo a um longo período de sertão, será que devemos recorrer ao sexo total, sem compromissos, sem envolvimento? Serão os parceiros de cama substitutos para o romantismo?


Posted by:

Samantha Jones

Um comentário:

Cafajeste Romântico disse...

"Quando não se tem um relacionamento real, avassalador, que te mude por completo, a única opção é transar com alguém só para ter com quem transar?"

É claro que sim!
Nós precisamos de sexo. E se não tivermos alguém q amamos pra fazê-lo, então devemos nos saciar com o que aparecer, desde que sintamos, pelo menos, uma atração física.